29/06/2010

20 ANOS DO ECA

Criança Prioridade Absoluta

Em Julho de 2010 o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente – completa 20 anos.

Para marcar esta data, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - Cedca-PR, a Secretaria de Estado da Criança e da Juventude (Secj) e o Governo do Estado do Paraná promovem o evento:
Criança Prioridade Absoluta: 20 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, que acontecerá em Curitiba, entre os dias 28 de junho e 2 de julho de 2010.

Esta comemoração dos 20 anos do ECA é uma forma de chamar a atenção da sociedade e dar a devida importância à lei que serviu como base da construção do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. Esse é o momento de refletir acerca das conquistas e dos limites que se impuseram na implementação da Doutrina da Proteção Integral.

Gestores municipais e estaduais, juízes, promotores, conselheiros, servidores, professores, pesquisadores, profissionais do terceiro setor e demais cidadãos-militantes paranaenses e de outros Estados estão convidados a participar das discussões sobre os avanços e desafios na área das políticas públicas para a população infato-juvenil.

Data: 28 de junho a 02 de julho de 2010
Local: Centro de Eventos FIEP - Av. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico - Curitiba/PR

Plano Estadual Plurianual de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes

"O Plano, elaborado em 2003, vem sendo revisado desde 2009 e privilegiou a descrição detalhada de ações e seus desdobramentos para o enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes. Seu período de vigência será o de 2010 à 2015."

Na nova redação, o Plano traz as ações divididas em cinco eixos. O primeiro eixo apresenta elementos para a realização da gestão do plano. O segundo mostra como fazer a mobilização e articulação para o enfrentamento à violência. O terceiro destaca ações para prevenir e atender crianças e adolescentes vítimas de violência. O quarto fala como garantir a proteção infanto-juvenil e responsabilizar seus agressores. O último eixo mostra como estimular a participação do público infanto-juvenil na garantia de seus direitos e da sua proteção.

A população pode colaborar com sugestões mandando e-mail para a Comissão: ceievca@secj.pr.gov.br. As sugestões serão discutidas pelos membros da Comissão no mês de julho, para que, ainda este ano, possa ser publicada a versão completa e finalizada do Plano.

Texto sugerido pela Gestora Social da Fundação Iniciativa, Janaina Rodrigues

23/06/2010

10 SUGESTÕES - COMO FAZER GESTÃO DE CONFLITOS NO TRABALHO

1. Procure Soluções, Não Culpados. Se concentre na META.

2. Analise a Situação. A. Faça as seguintes perguntas: QUAL é realmente o problema? QUEM está envolvido? O QUE aconteceu? Ocorre desde QUANDO? ONDE aconteceu o desentendimento (em que departamento, sector)? POR QUE ocorreu o conflito?

3. Mantenha um Clima de Respeito. Ao dialogar com a(s) parte(s) envolvida(s), mantenha sempre um clima de respeito e consideração pois essa será a plataforma que sustentará o entendimento. Evite todo o tipo de sarcasmo, ironia ou agressividade, pois funcionarão como combustível para aumentar a fogueira.

4. Aperfeiçoe a Habilidade de Ouvir e Falar. Não interrompa quando a outra pessoa estiver a explicar, saiba ouvir e perceba a linguagem corporal. Faça perguntas que levem ao esclarecimento do problema. Pergunte qual é a sugestão da outra pessoa para resolver a situação.

5 Seja Construtivo ao Fazer uma Crítica. Concentre-se no problema ou comportamento e não na personalidade das pessoas. Da mesma forma, quando alguém lhe dirigir críticas vagas, solicite esclarecimentos

6. Procure a Solução Win-Win. O ganha-perde ou perde-perde são as piores formas de solucionar conflitos. Procure a relação ganha-ganha em que ambos os lados saiam vencedores, sem impor ou humilhar a outra parte. Os conflitos não são casuais. Ocorrem quando as pessoas se sentem frustradas ou humilhadas, ignoradas, não reconhecidas, injustiçadas, inseguras, traídas, etc. As pessoas cooperativas são aquelas que têm algo a ganhar com isso, e grande parte das vezes não se trata de dinheiro. Elas podem querer, por exemplo, segurança, estabilidade, reconhecimento, promoção, crescimento pessoal, harmonia em equipe, desafios profissionais, elogio, etc.

7. Aja Sempre no Sentido de Eliminar Conflitos. Existem muitos métodos para eliminar comportamentos de resistência. Você poderá utilizar um ou vários desses métodos para resolver impasses com colegas ou subordinados: A. Mostre um Exemplo de Sucesso. Exemplifique como o mesmo problema foi enfrentado pela pessoa X ou pelo Departamento A e que a solução foi encontrada utilizando o mesmo processo a ser agora adoptado, provando, assim, sua eficiência. B. Dê uma Garantia. Garanta que, se o novo layout, a nova tecnologia ou seja lá o que for, não der certo dentro de um determinado prazo (quinze dias, um mês etc.), então será adoptado o sistema antigo ou algum outro. C. Faça uma Demonstração. Há resistências quanto a um novo equipamento ou um novo sistema? Use-o ou faça-o você mesmo funcionar (ou alguma outra pessoa que entenda disso) e mostre os resultados positivos. D. Tente Simplesmente Ouvir. Ouça os argumentos da outra parte amistosamente. Ao terminar o que ela tem a dizer, experimente persuadi-la por meio de uma argumentação lógica.

8 Mantenha a Calma. Mantenha a calma, não reaja mal às más notícias e, sobretudo, não se irrite se alguém discordar de seu ponto de vista. Com essa postura, os outros aceitarão a sua liderança e passarão a confiar em si.

9. Quando Estiver Errado, reconheça. Isso demonstra maturidade emocional.

10. Não ignore os Problemas. Se houver um conflito enfrente-o, usando para isso a abordagem que melhor se adeqúe ao momento. Não ignore a situação, o tempo quase sempre só agravará a discórdia. Pode, no entanto, haver situações especiais em que é mais vantajoso não encarar o conflito do que enfrentá-lo, pois a relação custo- benefício seria desfavorável. Neste caso use o seu bom senso para discernir quando o fazer. (adaptado)

Manual do Chefe em Apuros, Ernesto Artur Berg
Sugestão texto: Tanielle Andretta Pereira - IBTS

22/06/2010

O caminho errado da adoção

Por medo e desinformação, casais correm riscos para formar famílias na ilegalidade e preocupam a Justiça           
Publicado em 20/06/2010   Paola Carriel  
Marcelo Elias/Gazeta do Povo

 Maria (nome fictício) conseguiu a guarda legal de duas meninas, mas teve de  entregar a filha de 9 anos adotada ilegalmenteadentro.

Há um ano e meio a dona de casa Maria (nome fictício) viu a filha de 9 anos ser levada pela mãe biológica. Obstinada em adotar, ela buscou um caminho longe da Justiça e quando a mulher que havia abandonado a criança há quase uma década voltou atrás, ela não teve alternativa senão entregar a menina. Essa história, lugar-comum nos processos irregulares de adoção, ainda é uma realidade. E não ocorre somente em localidades longínquas Brasil                                                                                                  
É um fato que preocupa juristas, especialistas e juízes em pequenas e grandes cidades. O Conselho Nacional de Justiça não tem dados concretos porque a ilegalidade passa longe dos tribunais, mas somente em Curitiba, todos os meses famílias procuram a Vara da Infância e da Juventude para tentar legalizar a situação. Levantamento realizado pela Gazeta do Povo em sete comarcas do estado mostrou que a adoção irregular acontece em seis delas.

Erros vão parar na Justiça
Nessas histórias em que é difícil definir mocinhos e bandidos, o imbróglio criado pela ilegalidade geralmente acaba na Justiça e gera traumas para todos, principalmente para as crianças. Não raro as mães biológicas dizem que tiveram seus filhos raptados – o que, por vezes, realmente ocorre – e pedem a guarda de volta. Elas têm preferência sobre o filho. Os adotantes, além de serem punidos, sofrem com o afastamento abrupto. “Cheguei a chorar junto com os pais por ter de separá-los de um bebê de dois meses. Um vizinho denunciou que o casal apareceu com uma criança sem explicação e realizamos a busca e apreensão”, conta a psicóloga da 2.ª Vara da Infância e da Juventude e Adoção, Andrea Trevisan Pe­­reira.
Outra situação comum é a mãe biológica, que na época da adoção ilegal era solteira, contar ao novo companheiro o ocorrido e eles decidirem buscar o filho perdido. “Não há a menor segurança jurídica na ilegalidade. Quando há participação da Justiça, a família biológica nunca saberá o destino da criança”, diz a juíza Maria Lúcia de Paula Espíndola.
Quando a infração chega à vara de adoção, a situação é definida com base no que é melhor para a criança. “O que fazer depois que uma criança convive mais de três anos com um casal que a recebeu diretamente da mãe biológica e deixou de considerar o caminho legal para adoção? Como se rompem os laços afetivos que se cristalizaram entre eles?”, questiona a juíza. “É uma questão complicada, que demanda um exame cauteloso. Por isso, a adoção legal deve sempre ser observada por quem pretende adotar. Do contrário, uma possível ruptura de vínculos poderá transformar uma boa intenção em apenas sofrimento e trauma para os adotantes e, especialmente, para a criança”, adverte Maria Lúcia.
A orientação do Ministério Pú­­blico é que todas as irregularidades sejam punidas e as crianças, afastadas. “Quando a Justiça perdoa o crime, é como se estivesse premiando a ilegalidade e incentivando as demais pessoas a buscar esse caminho. Quem se propõe a adotar sem seguir a lei dá um péssimo exemplo e não está preparado”, afirma o promotor Murillo Di­­giácomo, do Centro de Apoio Operacional às Promo­­torias (Caop) de Infância e Ju­­ventude do MP.
A infração ocorre por duas formas. Na primeira, conhecida como adoção à brasileira, a mãe registra a criança como se fosse sua. Na segunda, a família fica com o filho registrado em nome da mãe biológica e, anos depois, procura a Justiça para fazer a alteração, alegando formação de vínculo. Nas duas ocasiões há punição para os adotantes, mesmo que os meninos e meninas sejam bem tratados.
Para registrar, a mãe alega que a criança nasceu em casa, de parto natural. O registro enganoso é considerado falsidade ideológica, punida pelo Código Penal. Foi isso que ocorreu com Vilma Martins, a sequestradora do menino Pedrinho. Ele viveu 16 anos acreditando que ela era sua verdadeira família. Vilma foi condenada a 15 anos de prisão. Hoje, cartórios de todo o país são orientados a prestar mais atenção em casos semelhantes.
No passado, essa situação era mais comum e até tolerada pela Justiça antes da promulgação do Estatuto da Criança e do Adoles­­cente. Famílias buscavam essa al­­ternativa porque ainda havia certo preconceito em relação à adoção formal. O próprio Judiciário dava pouca atenção ao assunto. Mas, para especialistas, atualmente não há a menor justificativa para fazer uma adoção irregular.
Estudos mostram que os adotantes irregulares são pessoas da classe média, com idade entre 40 e 50 anos. Os adotados são majoritariamente recém-nascidos. A justificativa dada é que a fila de espera por uma criança é muito longa, pois os critérios nesses casos é um bebê branco e do sexo feminino. Além disso, os pretendentes têm medo da recusa do Poder Judiciário em aceitá-los como candidatos a pais.
O temor é fruto dos mitos que rondam a adoção, como a impossibilidade de pessoas solteiras participarem do processo. “A preferência pelo bebê é por simular a maternidade. Mas trabalhamos com o conceito de que isso ocorre em todas as faixas etárias”, argumenta Hália Pauliv, coordenadora de um grupo de apoio na capital.
Por outro lado, as mulheres que buscam a ilegalidade para dar os filhos são, geralmente, solteiras e não têm ninguém para auxiliá-las. Por vezes, escondem a gravidez da família. São vítimas da falta de informação e isso não se restringe ao nível econômico. “Ainda existe a ideia de que a Justiça condenará essa atitude. Mas, ao contrário, estamos aqui para dar suporte”, afirma a juíza da 2.ª Vara da Infância e da Juven­­tude e Adoção, Maria Lúcia de Paula Espíndola.
Muitas vezes, o encaminhamento para a ilegalidade é feito por médicos e enfermeiras das maternidades. O problema é tão recorrente que a Nova Lei de Adoção prevê multa para profissionais que deixarem de informar a decisão da mãe biológica. Há famílias que buscam mulheres grávidas pobres e ajudam a sustentá-las durante a gestação. Depois, exigem a criança como pagamento e recompensa.
Em Ponta Grossa, somente no mês passado, a juíza Noeli Reback ordenou a busca e apreensão de três crianças adotadas de maneira ilegal. “Precisamos mostrar que a adoção pelo Judiciário é simples. A espera não é grande”. Ela afirma que a cultura dos adotantes está mudando e nem todos desejam somente bebês. “Criamos um grupo de apoio e temos tido sucesso”.

21/06/2010

IBTS PROMOVE CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA ATENDENTES DE BEBÊS

O Instituto Brasileiro de Transformação Social – IBTS está promovendo um curso de capacitação em Estimulação Precoce para atendentes de crianças de 0 a 3 anos abrigadas em instituições participantes do Programa HSBC Educação. A primeira turma do curso, cuja instrutora é a psicóloga Evelyse Ferreira Neves (CRP 08/ 15393), teve início em junho e atenderá profissionais da ACRIDAS, num total de 27 horas de atividades. As atendentes terão oportunidade de aprender conteúdos teóricos e ferramentas práticas para aplicarem na interação e nos cuidados do bebê, bem como serão acompanhadas em sua atuação direta com a criança. Entre os temas a serem trabalhados estão: desenvolvimento infantil, apego e vínculo, técnicas de estimulação, brincadeiras e brinquedos adequados à faixa etária e favoráveis ao desenvolvimento saudável. Ao final do curso, serão entregues certificados às participantes que obtiverem freqüência mínima de 80%.
Andressa Sperancetta
Responsável pela coordenação de cursos para educadores/cuidadores no IBTS

17/06/2010

SEMANA ANTIDROGAS CURITIBA


Rede de Colaboração Curitibana e Metropolitana

A Rede de Colaboração Curitibana e Metropolitana é formada através de encontros presenciais de Prevenção às Drogas e à Violência. Tais encontros são realizados pelo corpo técnico da Secretaria Antidrogas Municipal - SAM, que é formado por psicólogos, médicos psiquiatras, pedagogos e profissionais da área de segurança pública, abordando os seguintes temas: Políticas Públicas de Prevenção às Drogas e à Violência; Prevenção, Enfrentamento e Classificação de Substâncias Psicoativas. As palestras visam a capacitação dos participantes, das lideranças comunitárias, empresarias e religiosas, para atuarem como agentes multiplicadores na prevenção ao uso de drogas.

DATA: 10 DE JUNHO DE 2010
HORA: 19h
TEMPO: 2 HORAS
LOCAL: COLEGIO STELLA MARIS
END: RUA ROCHA POMBO, 792 - JUVEVÊ
PÚBLICO: PAIS E FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO

DATA: 16 DE JUNHO 2010
HORA: 19h
TEMPO: 2 HORAS
LOCAL: COLÉGIO PARANAENSE
END: RUA BISPO DOM JOSÉ, 2674 - BATEL
PÚBLICO: PAIS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

DATA: 17 DE JUNHO 2010
HORA: 19h 30min
TEMPO: 2 HORAS
LOCAL: COLÉGIO SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS
END: AV. 7 DE SETEMBRO, 4926 - BATEL
PÚBLICO: PAIS, PROFESSORES E COMUNIDADE

DATA: 22 DE JUNHO DE 2010
HORA: 9h
TEMPO: 2 HORAS
LOCAL: CAMPO LARGO
END: À CONFIRMAR
PÚBLICO: PROFESSORES E COORDENADORES PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS.

No caso de dúvidas, favor entrar em contato com a Secretaria Antidrogas Municipal - SAM através do site www.antidrogas.curitiba.pr.gov.br ou pelo telefone: (41) 3250 - 7703.

16/06/2010

QUER TRABALHAR COM CRIANÇAS?

Oportunidade de trabalho:

A Fundação Iniciativa está com vaga aberta para o trabalho de Mãe Social. A mãe social é responsável pela educação e desenvolvimentos das crianças. Será responsável pela casa, cuidando da economia, higiene, organização e manutenção da mesma.

Criada em 18 de maio de 1988 por um grupo de empresários de Curitiba, a Fundação Iniciativa é uma organização não governamental que tem como objetivo promover a proteção e o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes que se encontravam em situação de risco social e pessoal.

Acolhe institucionalmente, no sistema de casas lares, 42 crianças vitimas de violência doméstica, que foram judicialmente afastadas de suas famílias de origem. A prática do acolhimento institucional da Fundação está adequada à legislação que estabelece e regulamenta os Direitos da criança e do adolescente. O sistema de casas lares possibilita à criança e ao adolescente acolhido uma convivência mais próxima ao ambiente familiar.

Para candidatar-se entre em contato com a Fundação (41) 8715 1583 – com Patrícia.

15/06/2010

Urgente: Doação de Sangue

Solicitamos sua ajuda:

Uma criança abrigada na Fundação Iniciativa, encontra-se internada no Hospital Pequeno Príncipe para tratamento de leucemia, e precisa com urgência de doação de sangue ( qualquer tipo). Pedimos a todos que nos ajudem na divulgação da campanha e se possível, com a doação de sangue para esta criança.

A doação deve ser realizada no Hemobanco à Rua Capitão Souza Franco, 290 – Bigorrilho - Curitiba - Paraná  / Fone: (41) 3023-5545 - Fax: (41) 3079-5547.

Divulguem e espalhem para doadores conhecidos de vocês.

Um abraço a todos e um obrigado antecipado.
Interessados entrarem em contato com a Fundação Iniciativa
Patrícia (041) 3019-7614

07/06/2010

Inscrições para Criança Prioridade Absoluta: 20 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente

Terça, 1 de Junho de 2010

Estão abertas as inscrições para participar do evento Criança Prioridade Absoluta: 20 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, que acontece entre os dias 28 de junho e 2 de julho em Curitiba. As inscrições podem ser feitas no site www.secj.pr.gov.br até o dia 20 de junho.
O evento é promovido pela Secretaria de Estado da Criança e da Juventude (Secj), pelo Governo do Estado do Paraná e pelo Conselho Estadual das Crianças e dos Adolescentes (Cedca-PR) e é aberto aos gestores municipais, juízes, promotores, conselheiros tutelares e de direitos, servidores, professores, pesquisadores, profissionais do terceiro setor e demais cidadãos-militantes.
A comemoração dos 20 anos do ECA tem como objetivo chamar atenção da sociedade para dar a devida importância à lei que serviu de base para a construção do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.

Fonte: Secretaria de Estado da Crianda e da Juventude

Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos deve ser divulgado até o final do mês

Juízes devem enviar dados ao CNJ até próximo domingo

Acaba neste domingo, dia 6, o prazo para que juízes de todo o Brasil informem ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o nú­­­mero de crianças abrigadas no país. O objetivo do CNJ é criar um cadastro nacional, a exemplo do que ocorre com a adoção, para monitorar o acolhimento institucional. Isso vai garantir que, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, retirar a criança do convívio familiar seja uma medida excepcional. Os dados devem ser divulgados até o fim de junho. O Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Aco­­lhidos (CNCA) é também um meio de fazer com que todas as comarcas cumpram a nova Lei de Adoção. Os dois cadastros administrados pelo CNJ e a nova legislação têm a missão de tirar de um limbo jurídico as cerca de 80 mil crianças abrigadas no país. Em vigor desde novembro do ano passado, a legislação prevê que as Varas da Infância e da Juventude analisem a situação de meninos e meninas acolhidos no máximo a cada seis meses para verificar se o retorno familiar é possível ou se as crianças serão encaminhados a uma família substituta.
Fonte: (30/5 – Gazeta do Povo Online – Paola Carriel)

04/06/2010

Dia Mundial das crianças vítimas de agressão

* Artigo escrito por Helyzabeth Kelen Tavares Campos

O dia 4 de junho foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1982, como Dia Internacional contra a Agressão Infantil, não como data para comemorar, mas para se refletir sobre algo terrível: a violência contra as crianças. Este é um assunto que tem despertado muito interesse em todo o mundo, que busca entender as origens desta violência contra seres tão indefesos.

Até o século XVIII, as crianças eram coisificadas, vítimas de abusos sexuais, trabalhos forçados, e submetidas a todo tipo de agressão. Somente no século XIX, as crianças passam a ser percebidas como seres humanos autônomos, quando surge os estudos da psicologia, pedagogia, pediatria e psicanálise, a fim de compreender o fenômeno das agressões, supera-las, e promover a qualidade de vida das crianças.

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que, nos países em desenvolvimento, mais de 250 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade trabalham!
Nas grandes cidades, muitas crianças são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros, engraxates etc., vivem de gorjetas, sem remuneração ou com, no máximo, um salário mínimo.

Esta situação as afasta da sala de aula e também das brincadeiras, jogos lúdicos fundamentais para um desenvolvimento psicológico saudável rumo à vida adulta. Conseqüência da pobreza, uma vez que essas crianças necessitam trabalhar para ajudar no sustento familiar, o trabalho infantil é proibido pela Constituição Brasileira de 1988, sendo o seu combate considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma das prioridades dos países em desenvolvimento.
As crianças, exploradas como soldados, mão-de-obra ou para o tráfico de seres humanos, têm sido uma preocupação constante nas intervenções da Igreja Católica a nível internacional. As autoridades mundiais são desafiadas a combater esses abusos, criando dispositivos legais que protejam efetivamente esse público.
Mais de um milhão de pessoas - sobretudo mulheres e crianças - são vítimas do tráfico humano todos os anos, igualando essa atividade ao mesmo nível do tráfico de drogas e de armas: o comércio de crianças está estimado em 12 mil milhões de euros.

No Brasil, a violência corporal, segundo o Ministério da Saúde, é a segunda principal causa de mortalidade global, sobrepujada apenas pelas mortes por doenças do aparelho circulatório. Os jovens são os mais atingidos. Além deles, a violência atinge ainda, em grau muito elevado, as crianças e as mulheres.
Para esta situação contribuem diversos fatores, entre eles, a má distribuição de renda, a baixa escolaridade, o desemprego. Na cidade de São Paulo, por exemplo, 64% das denúncias de agressão à criança têm origem em casa, de acordo com levantamento do SOS Criança (instituição estadual que recebe denúncias de agressão contra a criança e o adolescente).
Os episódios mais rotineiros são afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual. Não é preciso ressaltar o quanto os casos de estupro, de clausura, prejudicam o desenvolvimento afetivo e psicológico da criança, sem falar naqueles que levam à morte ou a problemas físicos irreversíveis.
A idade das vítimas varia de 0 a 17 anos e, na maioria dos casos, o agressor é parente, vizinho ou conhecido. Vale a pena ressaltar que as relações de vizinhança nas comunidades mais carentes são muito próximas, pois muitas vezes é com esses vizinhos que as mães deixam seus filhos quando vão trabalhar. São pessoas em que confiam e que, aparentemente, não trariam nenhuma ameaça para as crianças, pois estariam acima de qualquer suspeita.
Os dados relativos ao local em que ocorreram as agressões deixam ainda mais clara a afirmação feita anteriormente. Na grande maioria, a violência ocorre na casa do próprio agressor, o que confirma a grande proximidade dele com a criança, ou seja, ela estava teoricamente “segura”, e em local conhecido, quando foi abusada.
A conseqüência da agressão contra as crianças é danosa, pois o cérebro infantil ainda está se programando. Uma criança que cresce num ambiente afetivo e protegido deve poder se dedicar a tarefas mentais mais sofisticadas, como pensar abstratamente. Se ela não sente medo, pode desenvolver uma postura mais solidária. Assim como acontece com os animais, o ser humano se programa para se proteger da violência, e de ambientes assustadores.
Diante de uma agressão, uma de suas primeiras conclusões é a de se tornar fria, perdendo a propriedade típica dos bebês de se colocar no lugar dos outros. Quando um bebê chora, outro que está perto chora junto. Até os dois anos, a criança costuma chorar quando vê outra sofrendo. Depois dessa idade, ela chega perto do amiguinho e tenta consolá-lo.
Zelar pelos direitos de desenvolvimento saudável das crianças não é uma tarefa exclusiva dos pais, mas também dos parentes, da comunidade, dos profissionais de saúde, dos líderes de modo geral, dos educadores, dos governantes, enfim, da sociedade como um todo. Faz-se necessário um trabalho articulado em rede para a implementar efetivamente a proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente.

A violência destrói o sentimento de compaixão. É necessário refletirmos e buscarmos uma forma permanente e duradoura de uma humanidade onde todos se situem no lugar uns dos outros. Assim, a motivação para se lembrar o dia QUATRO DE JUNHO não precisará mais existir no calendário internacional.

*Ponto Focal em Minas Gerais
Fórum Estadual de Minas Gerais de Enfrentamento à Violência Sexual Contra a Criança e o Adolescente

01/06/2010

Curso Psicomotricidade Relacional

Curso indicado pela psicomotricista relacional Maura Putrique, instrutora no Programa HSBC Educação.