22/06/2012

Diretor Executivo do UNICEF e Daniela Mercury falam sobre sustentabilidade socioambiental e os direitos da infância

Anthony Lake, Diretor Executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), chega hoje ao Rio de Janeiro para participar de uma série de reuniões bilaterais e eventos paralelos à Rio+20. O objetivo é garantir que a criança e o adolescente estejam no centro da agenda do desenvolvimento sustentável. Um dos principais destaques na agenda acontecerá hoje (19/6), quando Anthony Lake participará do evento paralelo Rio+Social ao lado da cantora Daniela Mercury, Embaixadora do UNICEF no Brasil. O evento será mediado pelo jornalista Gabriel Grossi.

Durante a Rio+Social, Anthony Lake falará sobre os principais desafios para a garantia e promoção dos direitos de crianças e adolescentes em todo o mundo e a importância da estratégia de redução das desigualdades sociais para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. O evento com Anthony Lake e Daniela Mercury será realizado entre 12h e 12h25.

Sobre a Rio+Social

A Rio+Social é um evento inovador que promoverá uma conversa com alguns dos mais influentes especialistas vindos de diferentes países sobre a relação entre as mídias sociais, tecnologia e sustentabilidade. Serão debatidos temas como o impacto das mídias sociais nas questões relativas à sustentabilidade socioambiental discutidas pelas delegações da Rio+20.

A Rio+Social acontece no Hotel Windsor Barra (Av. Sernambetiba, 2.630, Barra da Tijuca) e será um dos mais importantes encontros sobre tecnologia e a governança global dos últimos anos. O evento é uma realização da United Nations Foundation, Mashable e 92Y. Para mais informações, acesse www.rioplussocial.com.br



Publicado em 19/06/2012

14/06/2012

VOCÊ TEM VONTADE DE REALIZAR UM TRABALHO VOLUNTÁRIO?

O Fazendo Minha História está buscando pessoas interessadas em se tornar parte de sua equipe de voluntários no Paraná!



O que é o projeto?

O FMH é um programa do Instituto Fazendo História, e tem como objetivo proporcionar espaços de expressão para que crianças e adolescentes que estão temporariamente em instituições de acolhimento tenham a oportunidade de resgatar e registrar suas histórias de vida. Através dos livros infanto-juvenis e da relação com um voluntário, o projeto busca despertar o interesse pelo universo das histórias, criando um espaço privilegiado no qual a criança ou adolescente tem a oportunidade de falar sobre o seu presente, passado e futuro.


Como acontece?

Durante um ano, os voluntários se encontram, semanalmente, com duas crianças ou adolescentes, no serviço de acolhimento. Os encontros acontecem individualmente, uma hora com cada, e a dupla voluntário-criança ou adolescente realizará diversas atividades, como mediação de leitura e a construção de um álbum sobre suas histórias. Os voluntários participam de 3 encontros de formação inicial e de reuniões periódicas de supervisão do trabalho desenvolvido.  Os dois primeiros encontros em Curitiba serão realizados nos dias 04 e 05 de julho, das 18:30 às 21:30h.


Se interessou?
Envie seu nome completo, telefone e email para:

Saiba mais em:

08/06/2012

Prêmio IHS - inscrições até 1° Julho



As inscrições para o Prêmio IHS 2012 – Troféu Dra Zilda Arns Neumann estarão abertas de 01 de junho a 01 de julho de 2012.
Poderão se inscrever líderes/gestores sociais, vinculados a organizações, cujas atividades sejam referência e façam a diferença para suas comunidades ou regiões no Estado do Paraná. A inscrição deverá ser feita apenas em uma das categorias: Educação ou Meio Ambiente e o formulário deverá ser enviado para o email: inscricao@premioihs.com.br

Mais informações e regulamento no site:
www.hsbc.com.br/premioihs

05/06/2012

Maus-tratos

Polícia conclui apenas 20% dos inquéritos de violência infantil


Demora no encerramento da investigação de crimes contra criança e adolescente reforça sensação de impunidade. Obtenção de provas é uma das maiores dificuldades, diz delegacia


O aumento das denúncias de maus-tratos e abuso sexual contra crianças e adolescentes ainda não foi acompanhado pela esperada punição aos agressores. Somente em Curitiba, nos últimos dois anos, foram concluídos apenas 229 dos 1.165 inquéritos abertos, o que representa 20% dos casos. Descontando as 158 ocorrências que foram arquivadas por falta de provas ou por desistência do denunciante, 778 inquéritos ainda estão represados no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), a delegacia especializada que concentra os casos dessa natureza na capital paranaense. Normalmente, o prazo inicial para conclusão de um inquérito policial é de 30 dias, renováveis por mais 30. Pedidos de prazos superiores a esses dependem de autorização judicial.
A situação é ainda pior se os dados forem desmembrados por ano. Em 2011, apenas 4% dos 567 inquéritos abertos foram concluídos. Já em 2010, o Nucria conseguiu concluir 34% dos 598 procedimentos instaurados. Margarete de Oliveira, delegada chefe do local, aponta a desistência do denunciante e as dificuldades para obtenção de provas como duas das dificuldades para a conclusão dos inquéritos. A delegada admitiu, porém, que no ano passado houve problemas estruturais no local.
“Tivemos um problema com falta de escrivães, mas isso já está resolvido e neste ano instauramos 187 inquéritos. Além disso, estamos trabalhando na conclusão das investigações dos inquéritos dos anos anteriores”, diz. Hoje, segundo Margarete, o Nucria conta com quatro escrivães, além de três delegadas, dez investigadores e três psicólogos.
Demanda maior
Segundo a Secretaria de Nacional de Direitos Humanos, no primeiro quadrimestre de 2012 foram registradas 34.138 denúncias de crimes contra crianças e adolescentes no serviço disque 100 – 41% do total registrado no ano passado.
A demora na conclusão da investigação policial é criticada por Marta Marília Tonin, presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente na seção Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Faltam ferramentas para dar melhores condições para as estruturas policiais, para que elas façam investigações mais ágeis. Às vezes, um inquérito leva de 2 a 3 anos para ir para o Judiciário”, afirma.
Até 30 de abril deste ano, a 12.ª Vara Criminal de Curitiba, que centraliza os crimes contra a criança e o adolescente na cidade, tinha 1,5 mil inquéritos em andamento. Nos últimos dois anos, porém, a vara conseguiu julgar mais processos do que recebeu. Em 2010, entraram 76 novos casos no local e 144 foram julgados enquanto no ano passado surgiram 74 novos processos e 99 receberam um veredito.
O cenário de inquéritos represados do Nucria, porém, não é exclusividade da capital paranaense, pelo menos é o que garante Ariel Alves, vice-presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente da OAB. “Com certeza isso acontece em nível nacional, principalmente em estados do Norte e Nordeste, onde a estrutura policial é menor do que no Paraná. No geral, as denúncias não são acompanhadas das apurações, o que gera uma forte sensação de impunidade”, afirma.
Interior do PR vai receber cinco Nucrias
O governo do estado promete iniciar neste ano a interiorização do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente) no Paraná, com a instalação de cinco novas unidades. Paranaguá (Litoral), Ponta Grossa (Campos Gerais) e Londrina (Região Norte) deverão ser contempladas com as novas delegacias ainda em 2012. Cascavel (Oeste) e Maringá (Noroeste) também serão contempladas, mas não neste ano. Hoje, apenas a capital tem a delegacia especializada.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), o Conselho Estadual da Criança e do Adolescente destinou R$ 2,1 milhões para ampliar a rede Nucria no estado. O valor contempla a aquisição de imóvel, veículos, mobiliário, equipamentos e prestação de serviços. Ainda de acordo com a Sesp, as novas delegacias devem ser entregues neste ano, mas os efetivos que serão empregados ainda não foram definidos.
No último dia 18 de maio, data que marca o combate à violência contra a criança e o adolescente, o governo anunciou que investirá também na construção de uma nova sede unificada para o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) e o Nucria de Curitiba.


Fonte: Gazeta do Povo, publicado em 05/06/2012