27/04/2012

Imposto de Renda

O LISA - LAR INFANTIL SOL AMIGO RELEMBRA A TODOS  SOBRE A DESTINAÇÃO DOS 3% DE SEU IMPOSTO DE RENDA:  AINDA HÁ TEMPO, O PRAZO EXPIRA EM 30/04!!

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O LISA agradece a sua colaboração!

19/04/2012

“Quando a vi pequenininha... nunca senti diferença”

A vida do casal Antonio Carlos e Valquíria, da Bahia, também mudou – e para melhor – depois que eles adotaram Maria Antonia e Carlos, de 9 e 6 anos de idade respectivamente. As crianças são negras. Mas a diferença em relação ao tom da pele de seus pais, que são brancos, nunca mostrou-se de fato um problema. “Nunca percebi preconceito diretamente. A Maria Antonia é mulata, tem o cabelo negro, não se parece com a gente. Já o Carlinhos, lembra o Ronaldinho”, conta Antonio Carlos, entre risos.

A decisão de adotar veio depois de Valquíria descobrir que não poderia ter filhos. O casal ainda tentou o procedimento da inseminação, mas sem sucesso. “Foi então que começamos de fato a cogitar a adoção. Levou uns dois anos até a gente fazer a coisa toda. Quando decidimos, tínhamos certeza”, diz. Maria Antonia e Carlos foram adotados ainda bebês. A menina foi a primeira a integrar a família. “Sabia que, no momento em que eu visse a criança, ela seria uma filha para mim. E foi exatamente assim. Quando peguei a Maria Antonia e a vi pequenininha... Nunca senti diferença”, relata.

Antonio Carlos conta que nunca escondeu dos filhos a verdade. “Algumas pessoas perguntavam (se eram adotados), mas uma coisa que sempre procuramos, até de acordo com a orientação de psicólogos, foi sermos naturais”, lembra. “Nos primeiros anos, compramos livros com historinhas sobre a adoção. E a medida que a curiosidade deles vinha, procurávamos respondê-las. Uma vez a Maria Antonia nos perguntou se ela tinha saído da barriguinha da mãe. Respondemos que não, que ela tinha saído do coração e que nós somos seus pais”, completa.
Fonte:
Giselle Souza - Agência CNJ de Notícias
Publicado em 17/04/2012

Adoções que superaram preconceitos

Vanessa queria ser mãe, mas o sonho lhe pareceu impossível quando ela e o marido Leonardo descobriram que não podiam ter filhos. A descoberta, entretanto, não desanimou o casal que passou a ver na adoção uma forma de consolidar o desejo de aumentar a família. Um aspecto, entretanto, chama a atenção na história do casal. Diferente da grande maioria, ambos não buscaram no filho a ser adotado algum tipo de semelhança física. Eles – brancos e de olhos claros – escolheram três crianças negras e com idades mais elevadas. Oito anos após a decisão, a conclusão deles é: “Nós é que fomos adotados”, revelam emocionados.

A experiência de Vanessa e Leonardo está entre os casos que revelam ser possível a superação de mitos e preconceitos que ainda permeiam a escolha de muitos pretendentes, o que acaba por atravancar a adoção. Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), gerido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o número de interessados em adotar é quase cinco vezes maior que o de crianças e adolescentes disponíveis. Pelo levantamento feito no último dia 12 de abril, há 5.163 crianças e adolescentes disponíveis para a adoção em todo o Brasil enquanto há 27.813 pretendentes.


O juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Nicolau Lupianhes, coordenador do Cadastro Nacional de Adoção, explica que o número de interessados é maior justamente por causa do perfil exigido. “Os pretendentes tem um perfil para a criança a ser adotada. Geralmente, eles querem brancos, do sexo feminino, em média com até dois anos, sem moléstia ou irmãos. Temos poucos nesse perfil. Por essa razão o número de pretendentes é maior”, afirma.

De acordo com a última consulta, menos de 1% do total de pretendentes tem interesse em adotar crianças com mais de oito anos de idade, por exemplo. Os dados mostram que mais da metade desejam crianças com até dois anos de idade – estes somam 57,8% dos cadastrados.

A raça também se mostra outra restrição à adoção. O levantamento mostra que 90,9% dos cadastrados querem crianças brancas. Pardas são aceitas por 61,5% dos interessados. Negras são preferidas por 34,7% das pessoas que querem adotar. Outros 36,5% desejam crianças amarelas, e 33,6% aceitam crianças indígenas.

Também de acordo com o CNA, 82,5% dos pretendentes desejam adotar apenas uma criança. O percentual cai consideravelmente para os interessados em adotar duas crianças – estes chegam a 16,4%. Já em relação aos interessados em adotar três crianças, o percentual cai para 0,76%.

O coordenador do CNA afirma que políticas públicas têm sido desenvolvidas para conscientizar os interessados sobre esse tipo de exigências. Nesse sentido, Lupianhes destaca a nova Lei da Adoção (Lei 12.010) que entrou em vigor em 2009. “A legislação trouxe uma série de exigências, entre as quais a necessidade de os pretendentes participarem de um curso, a fim de se prepararem para a adoção. Isso tem se mostrado algo muito positivo, pois tem conscientizado os pretendentes sobre a questão do perfil”, explica o magistrado, para quem laços familiares e fraternos podem e devem ser construídos independentemente de critérios tais como raça ou idade. 
Na contramão - A história de Vanessa e Leonardo prova que isso é possível. Na contramão de muitos pretendentes e suas diversas exigências, o casal, que reside no Rio de Janeiro, adotou Mário (atualmente com 18 anos) e seus irmãos gêmeos Bruno e Bruna (14 anos). “Queríamos adotar uma criança com uns cinco e seis anos. No juizado, na época, a assistente social nos explicou que havia uma criança neste perfil, mas que ela tinha dois outros irmãos. Fomos conhecê-los e ficamos apaixonados”, conta Vanessa.

Ela explica que não enfrentou problemas graves de adaptação. “Eles sempre foram muito tranqüilos. Não vivenciamos maiores dificuldades. A criança mais velha está querendo ser adotada. E isso facilita a convivência. Eles já estavam no abrigo há quatro anos. A empatia foi muito grande”, destaca.

Vanessa dá a receita para a construção de uma relação harmoniosa com os filhos adotados. “Essa coisa de achar que a criança mais velha é cheia de mania, que não é possível contornar, não é realidade. A convivência com a criança, bem como a educação e o amor que você dá, supera isso. Esses preconceitos, como idade e cor, não deveriam ser levados em consideração”, afirma.

Fonte:
Giselle Souza - Agência CNJ de Notícias
Publicado em 17/04/2012
http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18990:adocoes-que-superaram-preconceitos&catid=223:cnj&Itemid=583



“Foi realmente algo de Deus”

“Faríamos tudo de novo. Somos muito abençoados”. Assim resume Nilson, 58 anos, a decisão dele e de sua esposa Marisa, 53, de adotar um grupo de cinco irmãos há três anos. Ele conta que a adoção ocorreu “meio que por acaso”. Por causa de uma doença, Marisa precisou trabalhar para incrementar a renda da família. Ela então arrumou um emprego em um abrigo do Rio Grande do Sul, estado onde vivem. Lá ela conheceu as crianças. “Minha esposa sempre trazia alguns deles para passar o fim de semana conosco”, explica.



O contato ficou intenso e na escola do abrigo as crianças deixaram claro para os professores o carinho que sentiam pelo “Tio Nilson” e pela “Tia Marisa”. Nos desenhos que faziam, sempre pintavam o casal junto aos cinco irmãos. A equipe técnica do Juizado da Infância e Juventude comunicou o fato ao casal. A decisão de adotar o grupo não foi fácil. Nilson e Marisa já tinham outros cinco filhos biológicos – a caçula tem 14 anos e ainda reside com eles. Outra questão que teve de ser enfrentada era a renda. A idade já avançada também foi considerada. “Pensamos umas 10 vezes no assunto até decidirmos e dizer ‘agora é pra valer’”, conta.

O casal deu então início ao processo de adoção. Durante o percurso, não lhes faltaram ajuda. A igreja da qual fazem parte comprou camas beliches para as crianças e tem colaborado todo mês com meio salário mínimo. A família do casal e os profissionais do Juizado da Infância e Juventude também contribuem sempre que possível. “Hoje nossas crianças têm tudo em abundância: roupa, calçado, brinquedos”, afirma. “Foi realmente algo de Deus. Nenhum juiz, ao nos avaliar, diria ‘eles podem’. Primeiro, porque nossa renda era incompatível”, diz Nilson, que hoje trabalha como porteiro. Marisa deixou o emprego no abrigo e agora se dedica à criação dos filhos Naiana (4 anos), Vagner (7), Vanderson (8), Valeska (9) e Suelen (11) em tempo integral.

Nilson não nega que a adaptação foi difícil. “Não somos anjinhos. Erramos como todos os seres humanos. Já peguei uma vara. Bati”, desabafa. De acordo com ele, as dificuldades foram e são superadas a cada dia por meio do imenso amor que se construiu na família. “Minhas crianças são criadas em um ambiente de muita educação e respeito. Adotamos com ele a conversa, aquela coisa de colocar os pingos nos ‘is’. Quando decidimos assumi-los, decidimos lhes dar amor, carinho e educação. Também não fizemos diferenciação com nossos filhos biológicos. Todos são iguais”, afirmou.


Fonte:
Giselle Souza - Agência CNJ de Notícias
Postado em 17/04/2012

III Encontro Adoção Consciente

Livro sobre adoção tardia divulga dados do Cadastro do CNJ

Lançado recentemente, o livro “Os filhos do coração”, da advogada Silvana Mancini, traz importantes depoimentos referentes à adoção tardia no Brasil. Mostra, também, detalhes sobre o processo de adoção e dados do Cadastro Nacional de Adoção, implantado e coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A advogada, que realiza trabalho voluntário em um abrigo localizado em São Paulo, afirma que seu objetivo, com o trabalho, foi ajudar a informar e esclarecer aos interessados em adoção sobre os meios e as regras principais do processo, nem sempre conhecidos das pessoas em geral – sobretudo em relação às crianças com mais idades.

De linguagem simples e acessível, a publicação traz tanto informações jurídicas como o testemunho de pessoas que adotaram crianças mais velhas. Apresenta, também, números do CNJ referentes à quantidade de crianças aguardando a adoção no Brasil e o percentual de pretendentes, entre outros dados e legislações relacionadas.
“Penso que o mais relevante é a divulgação da mensagem da adoção tardia entre os interessados. Como se sabe, se a adoção de bebês já é difícil, imagine a das crianças com mais idade”, destacou Mancini. Maiores informações sobre o trabalho podem ser obtidas pelo e-mail manciniadv@uol.com.br


Fonte: Agência CNJ de Notícias com divulgação, publicado em 16/04/2012
http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18993:livro-sobre-adocao-tardia-divulga-dados-do-cadastro-do-cnj&catid=224:judiciario&Itemid=584

17/04/2012

Estímulos à leitura variam para crianças de zero a nove anos

Envolvimento dos pais complementa o trabalho desenvolvido em sala de aula. Saiba como ajudar seus filhos em cada fase do letramento

Pessoas que leem, mas não compreendem o sentido de um texto e não são capazes de se expressar pela escrita são classificadas como analfabetas funcionais. São homens e mulheres que abandonam a escola antes da segunda etapa do ensino fundamental e representam 20% da população brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se a escola não valoriza a leitura ou deixa de avançar na alfabetização e no letramento, ela está formando um analfabeto funcional. A opinião é da pedagoga Verônica Branco, mestre em Alfabetização e doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). “São pessoas que não passam da escolaridade básica e deixam a escola antes do 6.º ano, porque é muito difícil ler”, explica.

Esse problema, que atinge cerca de 38 milhões de brasileiros, reforça a importância da qualidade da educação básica. Não é somente na escola, entretanto, que as habilidades devem ser desenvolvidas.

Parceria

Para a pedagoga Maria Silvia Bacila Winkeler, é tarefa da escola organizar e sistematizar o conhecimento, mas a ajuda dos pais em casa é indispensável. “As crianças são estimuladas em todos os ambientes, principalmente se veem os pais lendo e leem com eles”, diz Maria, que é professora de Pedagogia e doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

A professora de Português Marly Nogueira da Silva, 51 anos, nunca se mostrou ansiosa diante das primeiras dificuldades escolares dos cinco filhos. “Eles escreviam e erravam bastante no começo, mas eu sempre soube que a escrita e a leitura corretas não se aprendem de uma vez”, afirma. Ela sempre procurou orientar os filhos em seus estudos. Agora, os três mais velhos – Mariane, Cássio e Juliane – já estão na faculdade e também auxiliam no estudo dos caçulas Geovani, 14 anos, e Gabriele, 9 anos.

A importância desse espírito de parceria entre família e educadores é defendida pela doutora em Educação Adriane Knoblauch, professora da UFPR. “O envolvimento dos pais deve estar muito afinado com o trabalho que é desenvolvido na escola”, afirma.
Fonte: Gazeta do Povo, publicado em 17/04/2012
http://www.gazetadopovo.com.br/ensino/conteudo.phtml?tl=1&id=1244918&tit=Estimulos-a-leitura-variam-para-criancas-de-zero-a-nove-anos

11/04/2012

Instituições para Financiamento: Coletânea Nacional e Internacional

Abertas inscrições para Prêmio Empreendedor Social e Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro 2012 I
A 8ª edição do Prêmio Empreendedor Social, realizado pela Folha de S.Paulo e pela Fundação Schwab, apoiado pela ABCR, e a 4ª edição do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro, iniciativa exclusiva da Folha, estão com as inscrições abertas até 13 de maio. As duas premiações visam descobrir e laurear líderes de projetos inovadores de todo o país. Os interessados devem se candidatar exclusivamente pelo site, onde se encontram o regulamento e informações: www.folha.com.br/empreendedorsocial.

O Prêmio Empreendedor Social reconhece líderes de cooperativas, negócios sociais, ONGs e pessoas físicas que atuam há pelo menos três anos em iniciativas pioneiras, sustentáveis e de impacto social direto, com elevado potencial de influenciar políticas públicas. Respeitando esses critérios, os candidatos podem desenvolver ações em diferentes áreas, como agricultura, meio ambiente, cultura, desenvolvimento de negócios, educação, habitação e saúde.

O Empreendedor Social é promovido todos os anos pela Fundação Schwab, em 13 países e em cinco regiões (nações da África, Oriente Médio, América Latina, Europa e Ásia). Ocorre no Brasil desde 2005, sempre em parceria exclusiva com o jornal Folha de S.Paulo. “Aqui, o prêmio dá sinais de sua maturidade, pois tem descoberto, todos os anos, novos empreendedores inventivos, que contribuem para um planeta mais justo e sustentável. Nossa meta é continuar identificando mais e mais talentos no país para desenvolvê-los e potencializá-los globalmente”, afirma Mirjam Schoening, diretora-executiva da Fundação Schwab no país.

O outro concurso, o Folha Empreendedor Social de Futuro, premia talentos sociais que desenvolvem há, no mínimo, um ano e, no máximo, três anos, ideias precursoras, como a criação de um produto ou serviço ou a aplicação de tecnologias sociais. Os candidatos devem estar à frente de projetos inovadores, de alcance, abrangência e impacto social, além de possuírem potencial de multiplicação. O principal objetivo dessa premiação é dar visibilidade à iniciativa e colaborar com a sua sustentação.

“A Folha angariou novos e fortes parceiros na edição 2012. Nosso objetivo é que as muitas premiações aos finalistas e vencedores fortaleçam essas iniciativas socioambientais pioneiras, de maneira que elas ampliem os benefícios à coletividade e que estimulem a criação de políticas públicas”, destaca Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha de S.Paulo.

Uma grande novidade nesta edição é a votação por júri popular, além da tradicional comissão julgadora, composta por especialistas na área. Após a seleção dos finalistas pela organização das premiações, será postado na Folha.com um vídeo de um minuto em que cada candidato apresentará seu trabalho. Os internautas poderão votar e eleger seu favorito, que será homenageado durante o evento de premiação.

Fonte: Associação Brasileira de Captadores de Recursoshttp://captacao.org/recursos/noticias/479-abertas-inscricoes-para-premio-empreendedor-social-e-premio-folha-empreendedor-social-de-futuro-2012-i

05/04/2012

Informativo


Projeto vai atender 1.200 crianças e adolescentes     
Cerca de 600 crianças e adolescentes de cinco regionais da Prefeitura participaram nesta sexta-feira (30) do lançamento do projeto Leões do Vôlei em unidades da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude. O lançamento foi no Centro de Esporte e Lazer do Bairro Novo.

Começam os jogos do Torneio PASE 2012     
O secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Marcello Richa, e a secretária municipal da Educação, Liliane Sabbag, abriram na tarde desta quinta-feira (29) o Torneio do Programa Sócio-Esportivo (PASE) nas categorias Respeito (10 a 13 anos) e Excelência (14 a 17 anos). A abertura aconteceu na Praça Oswaldo Cruz e contou com a participação de aproximadamente 600 pessoas.
Leia mais: http://www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/index.php?subcan=7&cod_not=37041

E.M. Papa João XXIII tem primeiro fim de semana do Comunidade Escola     
A Secretaria Municipal da Educação lançou o programa Comunidade Escola na E.M. Papa João XXIII, no bairro Portão, neste sábado (24). A escola é a 93.ª unidade da Rede Municipal de Ensino a manter o programa nos finais de semana, com atividades socioeducativas, culturais, esportivas, de lazer e muitas outras ações e orientações em diversas áreas, além de oferecer cursos gratuitos de geração de renda à comunidade. O Comunidade Escola já registrou mais de 10 mil participações desde o seu lançamento em 2005.
Leia mais: http://www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/index.php?subcan=7&cod_not=36942

04/04/2012

Quartas-feiras no CRP: Abril de 2012

Vereadores aprovam aumento de quase 20% para professores

Foi aprovada na tarde de segunda-feira (2), em primeiro turno, mensagem do prefeito Luciano Ducci (PSB) que eleva o salário de servidores da carreira do magistério em 8,69%. Ao todo, o professor curitibano passará a receber, a partir de 1º abril desse ano, aumento salarial de 19,56%. Ou seja, a remuneração mínima do professor passa a ser de R$ 1.434,62.

O valor considera o reajuste, aprovado recentemente pela Câmara Municipal, de 10% concedido a todos os servidores municipais e mais os 8,69% aprovados nesta segunda. Este índice de 8,69%, específico aos servidores da carreira do magistério, deverá se sobrepor ao primeiro de 10%, atingindo o aumento real de 19,56%. Com a aprovação deste projeto de lei, o magistério recupera as defasagens salariais do período que vai de 1999 a 2005.

A proposta volta ao plenário para votação de segundo turno nesta terça-feira (3) e, se aprovada, segue para sanção, atendendo calendário do TSE, que estabelece data limite para conceder reajustes ao funcionalismo o dia 10 de abril.

"Barrar o PPQ é uma grande vitória em defesa da qualidade da educação, de condições de trabalho e da valorização do nosso trabalho. Além de excluir os aposentados e professores com RIT (Regime Integral de Trabalho), essa gratificação baseia-se em uma lógica coercitiva que tenderia a criar rivalidade no ambiente de trabalho e aumentar as exigências e sobrecargas que o professor já possui", explicou o diretor do Sismmac, Gabriel Conte.

"As melhorias nos salários vão ao encontro das lutas históricas dos professores de Curitiba, que sempre estiveram mobilizados em busca da valorização profissional e da melhoria da educação pública no município", diz a vereadora Professora Josete (PT).

Fonte: Estado do Paraná, publicado em 03/04/2012http://oestadodoparana.pron.com.br/politica/noticias/62969/?noticia=professores

02/04/2012

São 37 mil crianças em busca de pais

Apesar de a Lei da Adoção limitar em dois anos o período de permanência de meninos e meninas em abrigo, a quantidade de menores sem família só aumenta

É de mês em mês que um dado desanimador cresce no Brasil: a quantidade de crianças e adolescentes vivendo em abrigos, após o afastamento do convívio familiar. Em maio do ano passado, quando os dados passaram a ser inspecionados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), eram 30,5 mil. Em agosto de 2011 somavam 33 mil casos e atualmente são 37.240 meninos e meninas que estão sem família.
O aumento pode ser consequência de ações mais efetivas de conselhos tutelares, como a intervenção de casos por maus tratos. Mas o fato é que ativistas na área de adoção esperavam que dois fatores fossem capazes de forçar a diminuição dos números. Um deles é a criação da Lei Nacional de Adoção, de 2009, que limita em dois anos o período de permanência em abrigos; o outro é o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), criado em 2008.

Estima-se que, quando não havia acompanhamento constante dos casos de abrigamento, aproximadamente 80 mil crianças e adolescentes viviam em instituições no Brasil. O número nos dias atuais teria caído a menos da metade, contudo, por outra triste realidade: as meninas e os meninos atingiram 18 anos e tiveram de deixar os abrigos, sem terem ganhado novos pais. O Paraná ocupa a quinta posição no ranking de números de abrigados, com 2.943 em 131 casas de acolhida.
Aumenta também os registros de crianças e adolescentes aptos à adoção. Eram 4.427 em março de 2011 e são 5.049 atualmente – 14% a mais. O acréscimo até pode ser considerado positivo, porque em mais casos de abrigamento a Justiça agiu, concluindo o complicado processo de destituição do poder familiar e permitindo que se começasse a procura por novos lares para eles.

Estrutura
Para a ONG Recriar, que auxilia pessoas interessadas em adotar, a falta de estrutura suficiente acarreta numa angustiante demora, tanto para as crianças e jovens quanto para os candidatos a pais. Um levantamento em Curitiba apontou que a habilitação de pretendentes a adotar demora cerca de um ano e, depois, são em média mais dois anos de expectativa para quem quer adotar grupos de irmãos; três anos para a adoção de uma criança acima de seis anos e cerca de cinco anos para a adoção de um bebê de até um ano de idade.
A juíza Maria Lúcia de Paula Espíndola, da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Curitiba, discorda do cenário apresentado pela ONG. A juíza assegura que o processo de habilitação – em que os pretendentes a pais cumprem as exigências judiciais, como apresentar documentos e participar de cursos e entrevistas – leva em torno de oito meses. “Esse período é essencial para que haja um amadurecimento da decisão de adotar e da percepção do que representa assumir a criança. Às vezes, a família chega aqui querendo um bebê, mas com o passar do tempo entende que o que considerava essencial não é mais”, diz. Ela também garante que, se um casal quer adotar um grupo de irmãos, o processo leva menos de um ano.

Casal conseguiu adotar porque buscou sozinho

O casal Sandra Mara e José Henrique Volpi tinha tudo para concluir o processo de adoção rapidamente. Juntos há 17 anos, os dois psicólogos, que não faziam exigências quanto a gênero, idade e pré-existência de doenças, aceitavam também adotar irmãos. Contudo, mesmo depois de concluído o processo de habilitação, eles não foram incluídos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). “Descobrimos que o nosso processo estava parado no cartório há uns seis meses”, conta Sandra Mara. Em setembro de 2009, ela e o marido iniciaram o processo de adoção. Seis meses depois estavam aptos. Mas nada do telefonema que tanto esperavam do Judiciário.
Foi quando foram informados sobre um casal de irmãos, de 8 e 4 anos, em Santa Catarina, que estava no cadastro para adoção. Rafael e Angélica estavam prestes a serem encaminhados a algum país estrangeiro por causa da suposta falta de interessados no Brasil.
A questão é que, para adotar o casal de irmãos, José Henrique e Sandra Mara deveriam estar no CNA, mas não estavam. “Só ficamos sabendo do caso em Santa Catarina porque uma amiga que sabia da nossa procura nos informou”, relata Sandra. O contato aconteceu em maio de 2010. O CNA foi criado em 2009 justamente para vencer as barreiras geográficas dentro do próprio país.
A psicóloga conhece outros casos de famílias paranaenses que recorreram ao sistema de Santa Catarina porque não aguentaram esperar o desenrolar do processo por aqui. “É muita expectativa. É um tempo doloroso demais. E também é ruim para a criança que está em um abrigo esperando uma família. A demora não deveria ser maior do que um ano”, acredita. Agora, felizes com os dois filhos, Sandra defende a chamada adoção tardia. “Foi muito mais fácil lidar com crianças que tinham consciência de que estavam sendo adotadas. Costumamos dizer que foi uma adoção mútua. Elas também nos adotaram”, resume.

Fonte: Gazeta do Povo, publicado em 02/04/2011
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1240006&tit=Sao-37-mil-criancas-em-busca-de-pais