Segundo dados do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), 44.313 meninos e meninas vivem hoje em abrigos de acolhimento
institucional ou outros estabelecimentos do gênero no Brasil. Deste universo,
aproximadamente 86% estão nesses locais há mais de dois anos, período máximo
recomendado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No Paraná, são
3.576 garotos e garotas à espera de uma decisão que defina se eles devem voltar
para as famílias biológicas ou ganhar um novo lar. Desse número, apenas 637
estão aptos para adoção. Segundo a presidente da Associação Paranaense Alegria
de Viver (Apav), Maria Rita Teixeira, a demora na destituição do poder familiar,
que conforme a lei deveria ocorrer em 120 dias, complica as chances de adoção
dessas crianças e adolescentes, que quanto mais velho ficam, menos chances têm
de conseguirem uma nova família.
[Folha de Londrina – Geral – Mariana Franco – 17/03/13]
[Folha de Londrina – Geral – Mariana Franco – 17/03/13]
Fonte: http://ciranda.org.br
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