17/05/2010

A importância das regras

Gomide (2006) retrata a importância do estabelecimento de regras e limites para que haja um relacionamento familiar adequado, mas para isso é necessário que as regras estabelecidas sejam claras para que todos saibam o que está sendo pedido e como fazer para cumprir.

Para que as regras sejam cumpridas, ao serem estabelecidas, não devem ser excessivas, pois as crianças deixariam de prestar atenção a grande parte delas, ignorando-as; também não devem ser muito rígidas aumentando a chance de serem desrespeitadas pelas crianças e difícil de serem mantidas pelos educadores, e ainda serem estabelecidas de acordo com a idade de cada criança para que não sejam difíceis de serem cumpridas, o que ocasionaria desapontamento para elas e para os educadores.

É válido ressaltar que o estabelecimento de regras deve ser acompanhado de conseqüências positivas ou negativas.
Conseqüências positivas são caracterizadas como a atenção positiva dada a criança quando ela faz algo bom ou adequado, dando-lhe alguma coisa que deseja, ou fazendo algo que ela gosta. Em especial estão os incentivos sociais: elogios, abraços, carinhos, sorrisos, louvores de aprovação, os quais devem ser utilizados constantemente.

Uma conseqüência negativa é uma forma de punição que ocorre quando é retirado algum privilégio da criança, como por exemplo, algo que ela goste – deixar de assistir ao seu desenho favorito. Os gritos e as punições físicas também fazem parte deste repertório, porém, não são recomendadas.

Ao se impor limites às crianças, deve-se fazer com tranqüilidade e calma para evitar confronto com elas. Outro ponto importante a ser lembrado é que a criança aprende por modelo, então os educadores não devem impor limites que eles próprios não tenham condições de cumprir.

Texto encaminhado pela Pedagoga Danielle Mainguê Karam.

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